Como o Home Office vai mudar o cotidiano das empresas pós-pandemia?
O trabalho remoto já estava em uma crescente no Brasil e, com a chegada da pandemia do Covid-19, esse novo modelo atingiu a maior parte dos trabalhadores.
Segundo uma pesquisa do Internacional Workplace Group (IWG), realizada com 16 mil profissionais em 100 países, apenas 1/4 das empresas tinham políticas de trabalho remoto e os espaços de trabalho mais flexíveis cresciam 2 dígitos anualmente.
A experiência de home office “forçada”, demonstrou algumas vantagens como o ganho de produtividade pela falta de deslocamento, maior liberdade profissional, redução de custos (transporte e refeição) e definição do próprio horário de trabalho
Grandes companhias já anunciaram que pretendem continuar com o trabalho remoto após a pandemia e que funcionários não terão de ir à empresa todos dias. Muitos desses espaços vão mudar ou deixarão de existir, afirmam especialistas.
Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio, Sindicato da Habitação, diz que o conceito de escritório vai mudar e afetar a locação comercial, exatamente no momento em que o setor começava a se recuperar da última recessão de 2015 e 2016
“Aquela tradição de trabalhar das 9h às 18h, de segunda a sexta, vai mudar. Vamos unir a vida pessoal com a profissional. A pandemia levará a novo layout de plantas e espaços. Salões em vez de espaços menores, onde cada um tem sua mesa.”
A Petrobras também já comunicou que pretende pôr metade dos 20 mil funcionários de serviços administrativos em home office, pelo menos três vezes por semana. Bancos, gestoras de recursos e corretoras, como a XP Investimentos, também anunciaram planos de manter os empregados em casa.
A Multiforma, apesar de também ter visto vantagens no modelo de home office, preza muito pelas trocas de conhecimento entre a equipe e de estarmos no mesmo ambiente. Por este motivo, assim que tudo voltar ao normal, voltaremos a trabalhar na sede da agência, buscando sempre um equilíbrio entre a produtividade, interação e bem-estar.